Aconteceu
Numa sala bem perto de nós.... O Grupo de Teatro Penedo Grande, trouxe a palco, o exercício cénico “ O Sonho no Feminino”, tentando homenagear em Março / Primavera , a MULHER, a POESIA e o TEATRO.
Baseado nos textos “Mulher aqui estou como um cão vadio” de Virgílio Martinho, e “Catarina “ de Maria Teresa Horta pretende o Grupo, a partir de um pequeno exercício teatral, homenagear a Mulher Trabalhadora, a Mulher do Povo, a Mulher Liberdade .
Passando ao Sonho / Mulher ou Mulher /Sonho, tentou o grupo de teatro, poetizar as palavras escritas por mulheres como Natália Correia, Irene Lisboa, Maria Alda Nogueira, Florbela Espanca, Maria Judite de Carvalho sem esquecer a Voz e o Sonho da nossa conterrânea, Maria Antonieta Júdice Barbosa.
Porque amar a poesia é perpetuá-la no tempo, em novas leituras presentes e futuras. Amar poesia é dar-lhe um novo respirar e um novo ânimo é cuidá-la como se fosse um pouco de cada um de nós!
Assim, se comemorou o Dia Mundial do Teatro na Vila.São Bartolomeu de Messines, Sala Polivalente da Casa do Povo- Festival de Teatro
ao sol
Gravo o eco do teu encantoque está guardado no rio misteriosoonde o meu corpo se dilui no teu... barco, comboio, casanum livro com todas as palavras ... miradouro, horizonte, saudadeRui A. Pereira

Não costumo falar de pessoas, mas existem pessoas ímpares, que se distinguiram pela sua forma de estar, pela suas ideias inovatórias, pela sua obra, e, que se perpetuam no tempo e no espaço vincadas exclusivamente a um nome.
Teófilo Fontaínhas Neto foi um desses homens
Nas minhas vasculhices encontrei um texto curioso que define, de uma forma muito discreta, um homem de rara visão.
"... à palavra fácil mas sempre rica de significado, Teófilo acompanhava a simpatia natural, a disponibilidade para o convívio. A enorme humanidade que irradiava, a sincceridade expontanea e a frontalidade que desarmavam qualquer interlocutor, a predisposição para acreditar nas pessoas e para as ajudar, fizeram de Teófilo desde essa época uma figura ímpar na vida comercial da região. Desde a juventude até ao fim da sua vida foi sempre um líder cuja personalidade forte se impunha naturalmente, porque correspondia a um valor real do homem, do cidadão, do empresário, e era ao mesmo tempo simples, humana, amiga.Teve adversários, concorrentes e até inimigos, mas nunca foi inimigo de ninguém. Respondia à deslealdade dos outros apenas com desprezo. Tinha a ambição de afirmar-se nos negócios, de alcançar sucesso neles, de ultrapassar concorrentes mas nunca atropelou ninguém para vencer.Forma estes valores que transmitiu à obra que construíu criando uma autêntica cultura de empresa que afinal é a base do seu sucesso.
Tudo nos pertence
O mar da penínsulacom suas imagensquebrado nas dunasantes dos naufrágios,o vento Árcticonos dedos mais ágeis,os jardins suspensosimensos e frágeis.Tudo nos pertence quando somos jovens.José Carlos Barros