terça-feira, janeiro 30, 2007


segunda-feira, janeiro 29, 2007

O nosso vinho

Um destes dias num restaurante da vila de São Bartolomeu de Messines, foi-me apresentada uma garrafa de vinho, singela, mas excelente no design. Fiquei (Bahh) – boquiaberta!! E garanto-vos que não foi com o sabor ou cheiro do vinho, que esse é apuradíssimo, mas sim com a novidade . O vinho que estava ali, à minha frente, naquela garrafa lindíssima, tinha sido produzido numa quinta do concelho de Silves. Quando isto me foi dito fiquei ainda mais( Bahh)! É óbvio que quando algo é bom deve-se promover, e se para além de bom é do nosso Concelho, produzido tão perto de nós , há que divulgar ainda mais.
Uma quinta no meu Concelho produz vinho como produto turístico ( e eu não fazia mínima ideia e talvez muitos dos meus conterrâneos também não o façam).
Decidi fazer uma pesquisa na Internet sobre a Quinta do Barranco Longo, freguesia de Algoz. Ao contrário do que pensei, não foi difícil encontrar material que fala deste projecto de produção vitivinícola.

Fiquei a conhecer a Quinta do Barranco Longo, o seu Vinho e o seu Produtor, desconhecidos até àquele dia ao jantar. Na minha opinião, esta nova marca, é também um pouco nossa e não custa nada passarmos palavra já que nos orgulhamos da mesma.
Representa para o Concelho de Silves, para a Região do Algarve e para o nosso País uma mais valia e uma excelente iniciativa de desenvolvimento e empreendorismo regional e nacional.
É nestes exemplos de como modernizar a agricultura e como conquistar novos mercados, alargando horizontes, numa competitividade com classe , que devemos focar os nossos olhos.
A finalizar cumpre-me felicitar o senhor Rui Virgínia( que não conheço pessoalmente) pelo seu trabalho, pelo seu dinamismo e pelo precioso liquido que produz.

PS- A quem ler este post aconselho vivamente a provar o vinho Quinta do Barranco Longo, produzido aqui tão perto em Algoz .


"FAZER DO VINHO PRODUTO TURÍSTICO "
Descobriu que o Algarve é uma espécie de palavra mágica, e que aliada a um vinho de qualidade, pode levar o produto muito longe, lá fora. O produtor, Rui Virgínia, diz que se trata de ter uma filosofia de vinhos.Na Universidade de Évora diz ter sido colega dos melhores enólogos do país. E eles, sempre que vinham ao Algarve, perguntavam-lhe porque não produzia na região vinhos com qualidade. Acabou por aceitar o desafio.Rui Virgínia, de 37 anos, é o proprietário da Quinta do Barranco Longo, em Algoz. Dos 60 hectares de exploração que dispõe, 12 estão ocupados com vinha moderna. O projecto já tem 8 anos. Os primeiros vinhos saíram em 2004 com data de 2003. Foram vendidas 9 mil garrafas de rosé e tintos.Em Outubro passado, a convite do ICEP, os vinhos do Barranco Longo estiveram presentes no Wine Show London, um dos maiores certames da capital britânica dedicados ao consumidor de vinhos. E foi aí mesmo que o estreante monocasta Touriga Nacional 2004 conseguiu ser seleccionado pelo conceituado crítico de vinhos britânico Oz Clarke, para integrar uma prova temática que se repetiu em dois dias de feira.Nesta altura projectos não faltam. Rui Virgínia quer rentabilizar a sua exploração agrícola dotando-a de estruturas com qualidade para proporcionar visitas à vinha e prova de vinhos. A ideia é ter também no Barranco Longo um restaurante, sala de provas, um show room, loja com produtos artesanais, e as tais visitas guiadas, não só pela vinha como pelos citrinos.Este ano, na Quinta do Barranco, foram produzidas 50 mil garrafas de vinho. Em breve Rui Virgínia conta chegar às 100 mil. Os mercados alvos são os nórdicos e os anglos saxónicos.E porque acredita no potencial algarvio enquanto produtor de vinhos de qualidade, apela aos produtores que adoptem novas imagens, que optem pela diferenciação do produto. "

e ainda em

de quem percebe de tintos

terça-feira, janeiro 16, 2007

Tavira

In Algarve Ilustrado

como nasceram as nossas cinco cidades V

380 anos antes de cristo, os Gregos aqui aportaram e fundaram a cidade.
Romanos, suevos e godos viriam depois ocupá-la.
Quando os muçulmanos a conquistaram chamaram-lhe "tabira".
Em 1242, D. Paio Peres Correia, notável guerreiro português, arrabatá-la-ia aos mouros.
No ano seguinte, D. Sancho II concedeu-lhe um importante foral.

In Algarve Ilustrado

Silves

in Algarve Ilustrado

Como nasceram as nossas cinco cidades IV

Os mouros chamaram-lhe "chelb". Era o centro mais importante dos árabes do sul da penísula, rivalizando com Córdova e Sevilha. Quando em 1189, D.Sancho I, com a ajuda de cruzados da Holanda, Flandres e Dinamarca, a conquista, os muçulmanos unem-se para a arrebatar aos cristãos.O rei mouro Yacub pede auxílio ao Califa de Córdova e ao Rei de Sevilha, e após sangrenta batalha reconquista Silves em 1191.
Mas os Portugueses não desistiram e viriam a contar Silves como cidade sua em 1242, no reinado de D.Sancho II.

In Algarve Ilustrado.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Murado de cerros a norte como quem se acautela de perigos,
dá costas ao alentejo e vais descendo rumo ao mar.
A eterna atracção da água...
A descida, primeiro agreste, violenta, por escarpas profundas, suaviza mais para baixo, ondulando por colinas e vales até deslizar languidamente quando a vista o Oceano. A maior, a eterna paixão.
Pelo caminho escorrem cheiros e cores. Das estevas, das acácias, dos aloendros. Ficam campos baldios, de secura, de poeira, de pedra.
Ficam campos de laranja, de figo, de amêndoa - linda outrora tanta.
Ficam serranos. Olhar escorrendo cerros abaixo. O apelo do mar.
No algarve não se olha para Norte.
Do mar lhe vêm as lendas, sortilégios, lembranças
de grandeza. No mar se jogou sempre o futuro.
A Barlavento onde se acoitavam marinheiros de
conquistas, a paixão é violenta. Tensões.Escarpada,
a costa não deixa perceber se é ele, o mar, quem se
protege de intrusos se o Algarve que teme aquela àgua.
Os encontros são em espaços intímos, quase escondidos,
no recorte da falésia.como se fosse envergonhado amor
A aprendizagem da serenidade vem ao estender-se a Sotavento,
espreguiçando-se louro até ao Guadiana,
muralha extrema, sugerindo que o algarve quer para si todo o mar.
Entre o Oceano e Serra. Areia e sol.
Pintando de azul mar e oiro.Moreno de alma.
Gente de Sal e arado.
Olhos na vida.


A SUL

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Portimão

In Algarve Ilustrado

Como nasceram as nossas cinco cidades III

Os cartagineses chamavam-lhe "Portus anibalis" e pensa-se que tenha sido fundada, no regresso de Anibal do Norte de África, a quando das Guerras Púnicas.
Antes existiam pequenos povoados isolados que formavam e desapareciam com as contigências das guerras sucessivas.
Na sua área, fez D.Sancho I acampar o exército que deveria conquistar Silves.Porém, só muito mais tarde, no reinado de Afonso V, em 1463, nasceria Portimão. Quatro anos depois, por doação, foi cedida a Gonçalo Vaz de Castelo Branco como recompensa pelos importantes serviços prestados por este fidalgo a quando da batalha de toro.
Em 1773, D.José eleve-a à categoria de vila.
Só muito mais recentemente, Portimão foi feita cidade.
In Algarve Ilustrado

terça-feira, janeiro 09, 2007

lagos

In Algarve Ilustrado
l

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Como nasceram as nossas cinco cidades II

Foi 350 anos antes de Cristo que os cartagineses a fundaram.
Chamaram-lhe então "lacóbriga".Mais tarde seria ocupada por Romanos, Suevos, Godos e Árabes. Estes mudaram-lhe o nome para "zawaia" que significa " lagos"
Em 1189,D.Sancho I conquistou-a. Não se conformaram os mouros e Yacub emir de Sevilha, reconquistou-a. Só 60 anos depois, no reinado de D.Afonso III, Lagos se tornou definitivamente cristã.

Foto de Hélia Coelho