usos e costumes
A grei algarvia, pertence ao tipo escuro da População nacional. A cor não lhe apetece.Veste negro sem garridice. De tamancos de ourelo(cloques) chapeirão negro, homens e mulheres, (que a carapuça só na serra se usa), no seu trabalho do mar ou da terra, consertando as redes, ajeitando, numa tecelagem singela, alcofas, golpelhas, ceiras e chapéus com efeites de guarnições e de flores coloridas, ou espalmando as caracteristícas esteiras de empreita., a jovialidade nunca se traduz no rosto, e o seu falar cantado e contínuo, marca a soturnidade dos agarenos.Às devoções, ainda não libertas da superstição que os leva a imprecar a braveza do mar ou as suas ingratidões, não falta o influxo da moirama originária. Todo o Algarve está povoado de lendas. As moiras encantadas, ainda pernmanecem no fundo dos poços e nos adarves dos castelos, adstritas ao raiar das manhãs de S.João.
O mar é sempre um grande embalador de lendas e ecnatamentos.
O seu folclore é típico.
O Corridinho Algarvio, firmou-se no modernismo da rádio. As vendas e ajudas, as vigílias nocturnas, são danças, que possívelmente tomarão o mesmo caminho.
As suas feiras de Agosto a Outubro, não são já o que forão, mas, em compensação, têm outros ajuntamentos cheios de pitoresco: - as lotas, principalmente em Olhão e na Fuzeta, terras essencialmente piscatórias.
A Lota é um espectáculo cheio de interesse como a pesca do Atum (o copejo) que mantem e apura uma série de preceitos tradicionais.
E demais, o peixe e os mariscos, dádivas do mar ao Algarve em desafio com a terra que lhe oferece o figo, a amênndoa, a alfarroba e outros produtos do solo ubérrimo, constituem a grande riqueza da província a que deve juntar-se a doçaria onde a amêndoa, os ovos e o açucar se combinam para tentar os gulosos.
Os D.rodrigos e os morgados de lagos, as modelações de figo são goluseimas afamadas.
E no capítulo da culinária, ainda há a aconselhar a típica açorda de ameijoas e as célebres caracoladas que o algarvio não dispensa nas festas dos Santos Populares . Todas estas especialidades lá se encontram.
In Algarve Ilustrado /Junho 1968
O mar é sempre um grande embalador de lendas e ecnatamentos.
O seu folclore é típico.
O Corridinho Algarvio, firmou-se no modernismo da rádio. As vendas e ajudas, as vigílias nocturnas, são danças, que possívelmente tomarão o mesmo caminho.
As suas feiras de Agosto a Outubro, não são já o que forão, mas, em compensação, têm outros ajuntamentos cheios de pitoresco: - as lotas, principalmente em Olhão e na Fuzeta, terras essencialmente piscatórias.
A Lota é um espectáculo cheio de interesse como a pesca do Atum (o copejo) que mantem e apura uma série de preceitos tradicionais.
E demais, o peixe e os mariscos, dádivas do mar ao Algarve em desafio com a terra que lhe oferece o figo, a amênndoa, a alfarroba e outros produtos do solo ubérrimo, constituem a grande riqueza da província a que deve juntar-se a doçaria onde a amêndoa, os ovos e o açucar se combinam para tentar os gulosos.
Os D.rodrigos e os morgados de lagos, as modelações de figo são goluseimas afamadas.
E no capítulo da culinária, ainda há a aconselhar a típica açorda de ameijoas e as célebres caracoladas que o algarvio não dispensa nas festas dos Santos Populares . Todas estas especialidades lá se encontram.
In Algarve Ilustrado /Junho 1968
4 Comments:
ler este teu magnífico post pouco antes do almoço faz muito mal à mente e ao corpinho
e assim se vão mantendo as memórias
.bem hajas!
pronto
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voltou a entupir
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fazes o favor de limpar ou mandar limpar os algeroses!!!!!!
as moiras ou mouras encantadas não são lendas dos mouros. vejam a religião deles.são pagãs
pensar ajuda :P
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